Notícias do Setor
27 de junho, 2023
LEITURA DE 4MIN
Ações para simplificação da medição de consumidores em AT no ACL estão sendo estudadas pela CCEE
CCEE estuda os desafios operacionais e as perspectivas para a migração de consumidores de alta tensão para o mercado livre de energia elétrica, visando uma transição suave e eficiente
A simplificação do processo de migração de consumidores de alta tensão para o mercado livre é uma preocupação da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Com a proximidade da fase final desse processo, prevista para janeiro de 2024, em que mais de 106 mil novos consumidores poderão se tornar elegíveis ao Ambiente de Contratação Livre (ACL), é necessário abordar questões operacionais relevantes.
Abaixo discutiremos os desafios e as perspectivas para essa transição.
Simplificando a medição no mercado livre
A busca pela eficiência global é o objetivo principal da CCEE ao estudar a simplificação do processo de medição para o mercado livre a partir de janeiro de 2024.
Talita Porto, vice-presidente do Conselho de Administração da CCEE, enfatiza a importância de tornar a transição suave para o mercado. A adoção de medidas simplificadas é fundamental nesse processo, mas ainda há pontos a serem equacionados, como a escolha entre medidas convencionais ou eletrônicas bidirecionais, a responsabilidade pela medição, a possibilidade de agregação e a remuneração pelo serviço.
Essas questões operacionais precisam ser tratadas de forma cuidadosa para garantir uma transição eficiente para o mercado livre.
O amadurecimento do mercado livre de energia elétrica no Brasil
O mercado brasileiro demonstra maturidade para a expansão do mercado livre de energia elétrica. No entanto, existem questões conjunturais e estruturais que demandam discussões e soluções.
Especialistas destacam a necessidade de uma gestão mais flexível de portfólios de distribuidoras, a expansão da Geração Distribuída de Pequeno Porte (GDPP) e seu impacto nos preços e no balanço energético das distribuidoras.
Paulo Pedrosa, presidente da Abrace, ressalta que a abertura do mercado deve visar a melhoria da eficiência global e da competitividade do país, não apenas a troca de fornecedores de energia. O diálogo entre todos os setores é fundamental para promover as mudanças necessárias e garantir a alocação correta de custos e a correção de preços.
Fonte: CanalEnergia
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