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26 de março, 2024
LEITURA DE 5MIN
Mercado Livre de Energia trouxe economia de R$ 48 bilhões em 2023
Desde 2003, ambiente de contratação livre proporcionou, em valores atualizados, R$ 339 bilhões de redução de custos, permitindo reinvestimentos na economia
No ano de 2023, o mercado livre de energia testemunhou um feito notável, registrando uma economia sem precedentes de R$ 48 bilhões em despesas com eletricidade. Este resultado foi impulsionado por um consumo médio de 26.270 MW médios, trazendo um marco inédito na história da demanda dos consumidores livres.
Impacto econômico e potencial de crescimento
Considerando os ganhos acumulados em 2023, os consumidores que têm autorização para participar desse ambiente competitivo de contratação já desfrutaram de benefícios financeiros superiores a R$ 339 bilhões. Esses valores foram compilados e apresentados no Economizômetro, uma calculadora digital desenvolvida pela Abraceel para transparentemente mensurar a economia gerada pela concorrência e pela liberdade de escolha no fornecimento de energia elétrica.
Atualmente, o mercado livre de energia elétrica no Brasil atende a pouco mais de 40 mil unidades consumidoras, representando uma parcela mínima, 0,04%, do total de 89 milhões de unidades consumidoras de energia no país. Cada unidade consumidora corresponde a um medidor de energia.
Ampliando o acesso e democratizando benefícios
Em 2024, o mercado livre de energia elétrica brasileiro entrou em uma nova fase de expansão graças à Portaria 50/2022. Agora, todos os consumidores de energia em média e alta tensão têm a liberdade de escolher seu fornecedor de eletricidade, incluindo aqueles com demanda menor que 500 kW. Anteriormente, somente os consumidores do Grupo A com demanda superior a 500 kW tinham essa opção.
"A abertura total do mercado de energia elétrica, incluindo a liberdade de escolha para todos os consumidores, é crucial para democratizar os benefícios do mercado livre e garantir o acesso à energia acessível e sustentável. Isso visa libertar um 'Brasil Esquecido', composto principalmente pelas classes C e D, bem como pequenas indústrias e comércios, que desempenham um papel fundamental no desenvolvimento do país", enfatizou Rodrigo Ferreira, presidente-executivo da Abraceel.
Fonte: Abraceel
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