No último sábado (22/7), em Goa, na Índia, foi lançada a Aliança Global para os Biocombustíveis (Global Biofuels Alliance - GBA), uma iniciativa liderada pela Índia, em parceria com o Brasil e os Estados Unidos.

O objetivo principal desse projeto é ampliar a cooperação técnica e tecnológica para a expansão dos biocombustíveis, promovendo a descarbonização do setor de transportes e a transição energética. O ministro de Minas e Energia do Brasil, Alexandre Silveira, participou do evento e reforçou o comprometimento do país com a iniciativa.

A Aliança Global para os Biocombustíveis e o engajamento do Brasil

O lançamento da Aliança Global para os Biocombustíveis representa um importante passo em direção à descarbonização do setor de transportes e à busca por fontes de energia mais sustentáveis em escala global. Liderada pela Índia, essa aliança conta com a parceria do Brasil e dos Estados Unidos, e tem como objetivo atrair a participação de mais países. Através da cooperação técnica e tecnológica, a iniciativa visa expandir o uso de biocombustíveis, reduzir as emissões de carbono e acelerar a transição para uma matriz energética mais limpa e amigável ao meio ambiente.

O ministro de Minas e Energia do Brasil, Alexandre Silveira, reafirmou o compromisso do país com a Aliança Global para os Biocombustíveis. Ele enfatizou a importância de oferecer ao mundo uma solução concreta e imediata para a descarbonização do setor de transportes. O Brasil tem uma trajetória sólida no desenvolvimento de biocombustíveis, especialmente com o pioneirismo dos veículos flex, que permitem o uso de etanol e gasolina em qualquer proporção. 

O papel dos biocombustíveis no Brasil e a visão para o futuro

O Brasil é uma referência mundial quando se trata de biocombustíveis, com a matriz energética mais limpa entre as grandes economias do mundo. O país tem uma longa história no uso de etanol, que ao longo de quase 40 anos proporcionou uma economia de mais de 2,5 bilhões de barris equivalentes de petróleo, evitando a emissão de mais de 1,5 bilhão de toneladas de CO2 equivalente. Os veículos flex, que compõem 80% da frota brasileira de veículos leves, foram fundamentais para esse avanço, impulsionando uma mobilidade mais sustentável e econômica para os consumidores.

O Brasil continua a investir em iniciativas para promover ainda mais o uso de biocombustíveis e a mobilidade sustentável de baixo carbono. O programa Renovabio e o Combustível do Futuro são exemplos das ações desenvolvidas pelo Ministério de Minas e Energia (MME). O país busca aumentar a participação do etanol na gasolina, de 27,5% para 30%, como parte de uma política pública integrada e voltada para a redução das emissões de carbono.

Fonte: gov.br

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