De acordo com dados apurados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o início do ano de 2022 foi marcado por um aumento significativo no volume de energia elétrica gerada a partir de hidrelétricas, usinas solares e parques eólicos, comparado ao mesmo período no ano anterior.

Este cenário ajudou o Brasil a reduzir a dependência das termelétricas, que apesar de fornecer energia em momentos mais críticos para a população, são empreendimentos de maior custo.

Aumento das chuvas

Entre janeiro e abril deste ano, foram gerados 69.748 megawatts médios para o Sistema Interligado Nacional (SIN), sendo a maior parte (54.010 MW médios) entregue pelas hidrelétricas, representando um aumento de 8,4% no volume.

A avaliação da CCEE aponta que esse avanço aconteceu devido a recuperação gradual do nível dos reservatórios de água, resultado do volume expressivo de chuva registrado desde o final de 2021.

Fontes renováveis também apresentaram aumento

A geração eólica já ocupa o espaço de terceira principal fonte de energia do país. No primeiro quadrimestre de 2022, houve crescimento de 7,5% no volume produzido, se comparado aos primeiros quatro meses do ano passado, totalizando 6.505 megawatts médios. 

Além da energia eólica, a geração de eletricidade nas usinas solares chegou a 1.172 megawatts médios, apresentando um aumento de 66,8% no comparativo anual.

Uma possível explicação para as altas está em um cenário mais favorável de ventos e insolação em locais que concentram a maior parte dos empreendimentos. Além, é claro, do próprio aumento no volume de usinas em operação.

Para Rui Altieri, presidente do Conselho de Administração da CCEE, a diversidade da matriz energética no Brasil é uma das principais vantagens no setor de energia, se comparado a outros países. No entanto, é necessário modernizar o parque térmico com usinas mais baratas e soluções que otimizem o potencial brasileiro de geração de energia renovável.

Fonte: CCEE

Não deixe de acompanhar nosso blog e fique por dentro das novidades do mercado de energia!


Leia também: Mercado livre assume protagonismo em geração de energia no Brasil