Em fevereiro, o consumo de energia elétrica no Brasil registrou um aumento significativo de 8% em relação ao mesmo período do ano anterior, totalizando 46.314 gigawatts-hora (GWh). Esse crescimento foi impulsionado principalmente pelas altas temperaturas e ano  bissexto.

A ascensão da classe residencial e a expansão dos Mercados Livre e Cativo

Destacando-se pelo quinto mês consecutivo, a classe residencial liderou o aumento do consumo de energia elétrica, com um impressionante aumento de 11%. Enquanto isso, os setores industrial e comercial também apresentaram crescimentos sólidos, com aumentos de 6,5% e 8,8%, respectivamente.

Paralelamente, o mercado livre experimentou um crescimento substancial de 11,5%, refletindo as migrações planejadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para o ano de 2024.

O desempenho da indústria, residências e setor comercial

O setor industrial testemunhou um avanço notável, com todas as regiões do país registrando aumentos no consumo de eletricidade. Especificamente, setores como metalurgia, fabricação de produtos alimentícios e extração de minerais metálicos foram os principais impulsionadores desse crescimento.

Nas residências, o consumo de eletricidade foi o terceiro maior da série histórica, com destaque para as regiões Centro-Oeste e Norte. Por fim, o setor comercial também demonstrou um aumento significativo, atribuído às temperaturas acima da média e ao desempenho sólido do comércio e serviços, além do crescimento na base de consumidores comerciais.

Tendências regionais e perspectivas futuras

Regionalmente, o Nordeste se destacou como a região com o maior aumento tanto no consumo quanto no número de consumidores de energia elétrica. Apesar do avanço do mercado livre, as distribuidoras ainda mantêm uma participação significativa no abastecimento nacional de energia elétrica.

Enquanto isso, a região Norte exibiu o maior crescimento no consumo, seguido por aumentos notáveis em diversos Estados. Com perspectivas otimistas para o futuro, o cenário energético do Brasil continua a evoluir, impulsionado por fatores climáticos, econômicos e regulatórios.

Fonte: Uol Economia

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