No dia 26 de maio, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) divulgou os dados referentes à geração de energias renováveis no primeiro trimestre de 2023 no Brasil.

Os números revelam um aumento significativo na participação das fontes renováveis na matriz elétrica do país, fornecendo energia limpa e atendendo às demandas de carga do Sistema Interligado Nacional (SIN).

Crescimento expressivo de energia renovável

No primeiro trimestre deste ano, as fontes renováveis foram responsáveis por atender prioritariamente as demandas de carga do SIN. A geração hidráulica, eólica e solar, quando somadas, representaram em média 91,4% da energia elétrica distribuída à população brasileira. Esse valor superou a média registrada no mesmo período do ano anterior, que foi de aproximadamente 87,8%.

Ao analisar os meses separadamente, observa-se que os percentuais foram de 91% em janeiro, 92,6% em fevereiro e 92,4% em março. Em abril, essas três fontes somadas registraram 89,4% de participação. Além disso, ao considerar a média por fonte de janeiro a abril, a geração hidráulica alcançou 77,2%, a eólica atingiu 11,5% e a solar centralizada contribuiu com 2,7%.

O Brasil como referência em geração de energia limpa

O diretor-geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi, destaca que esses resultados comprovam a capacidade elevada do Brasil em gerar energia limpa em comparação com outros países. O sistema elétrico brasileiro já é sustentado majoritariamente por fontes renováveis, as quais oferecem tanto a sustentabilidade ambiental quanto a segurança energética, atendendo plenamente às demandas de carga e potência.

Ciocchi enfatiza que esses resultados são fruto não apenas do bom aproveitamento dos recursos disponíveis, mas também do aumento no número de usinas e do crescimento das fontes renováveis, especialmente a eólica e solar. Ainda, os resultados positivos da Energia Armazenada (EAR) aferidos no período úmido de 2022/2023 contribuíram para esse desempenho notável.

Fonte: Terra

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