À medida que a economia global cresce e os setores se eletrificam, a demanda por energia elétrica aumenta substancialmente. Dados da Agência Internacional de Energia (IEA) indicam que a demanda global deve crescer 4% tanto em 2024 quanto em 2025, superando os números de 2023.

Esse cenário abre espaço para uma discussão fundamental: a necessidade de ampliar a participação das energias renováveis na matriz global. A energia solar e a eólica estão na linha de frente, com meta de suprirem até três quartos do crescimento na demanda energética . De acordo com previsões da IEA, a fatia dessas fontes limpas no mercado global passará de 13% em 2023 para cerca de 18% em 2025 

Outro elemento importante no cenário energético é o hidrogênio, visto como o combustível do futuro. Com seu potencial de reduzir as emissões de carbono, o hidrogênio tem atraído investimentos bilionários e promete revolucionar setores industriais e de transporte.

Brasil: um líder em energia limpa

O Brasil é referência quando o assunto é energia renovável. O país conta com uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, onde quase 90% da eletricidade gerada provém de fontes sustentáveis, de acordo com a Aneel.  A energia hidrelétrica, eólica e de biomassa dominam a geração de energia no Brasil, garantindo que o país se mantenha à frente na transição para uma matriz mais limpa e diversificada.

Esse modelo não só protege o meio ambiente, mas também gera impactos econômicos positivos. As energias renováveis impulsionam o desenvolvimento regional e criam empregos, fortalecendo a economia local e contribuindo para um crescimento sustentável.

Mercado livre de energia e oportunidades de economia

O Mercado livre de energia tem desempenhado um papel vital na transição energética do Brasil. Com a previsão de adição de 10,3GW de capacidade em 2024, esse mercado está se expandindo rapidamente, permitindo que pequenas e médias empresas reduzam suas despesas com eletricidade em até 35%. Esse modelo permite que empresas escolham seus fornecedores de energia e negociem condições comerciais mais vantajosas, o que se traduz em economia e previsibilidade de custos.

Fonte: Correio Brasiliense