A Itaipu Binacional esteve presente na Conferência Mundial do Clima (COP 27), que acontece em Sharm El-Sheik, no Egito, desde o dia 10 de novembro.

A empresa apresentou as ações efetivas para avanço dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), em dois debates realizados no Pavilhão Brasil. O foco das metas está no oferecimento de água potável e saneamento, energia limpa e acessível e ações contra a mudança climática.

O debate também contou com a participação da presidente da E+ Transição Energética, Rosana Santos, da assessora especial do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Roberta Cox, e do consultor da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), Jurandir Picanso.

Itaipu acompanha de perto as metas da Agenda 2030

Entre as contribuições apresentadas para os ODS 6, 7 e 13, Lígia Leite Soares, representante da Itaipu, destacou ações que auxiliam o país no cumprimento de metas da Agenda 2030.

Segundo Lígia, a Itaipu, que é uma empresa vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME), acompanha as metas da Agenda 2030 de perto, em conjunto com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), por meio de um projeto de territorialização dos ODS.

Assim, os municípios conseguem acessar essas metas e elaborar políticas públicas locais nas áreas social, ambiental e econômica.

Uma ferramenta para planejar ações e analisar riscos que podem ameaçar a sustentabilidade do negócio e do local, evidenciando o compromisso da Itaipu com o ODS 17

disse Lígia.

Parceria com a Undesa

Lígia também ressaltou a parceria da Itaipu com o Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da Organização das Nações Unidas (Undesa). Através dela, se criou a Rede Global de Soluções Sustentáveis em Água e Energia.

Os estudos de caso com as contribuições da binacional a cada ODS estão disponíveis no site da empresa e da parceria.

Sustentabilidade através da energia renovável

Ariel Scheffer, superintendente de Gestão Ambiental da Itaipu, apresentou o painel “Fontes de Energias Renováveis”, no qual destacou ações da empresa voltadas à conservação da biodiversidade e a relação com a geração hidrelétrica.

Foi destacado como ação, a conservação de mais de 100 mil hectares de Mata Atlântica, protegendo e dando longevidade ao reservatório, com uma vida útil estimada em 184 anos.

Para cada ano que conseguimos prolongar a vida útil, é garantia de manutenção do fornecimento de eletricidade para o Brasil e o Paraguai. Então, é um investimento que retorna para a empresa

ressaltou Scheffer

Outra medida citada foi a hidroeletricidade como fonte estável, capaz de garantir o fornecimento de energia quando a demanda não pode ser atendida por fontes intermitentes, como a solar e a eólica.

E também a complementaridade entre as fontes renováveis, especialmente entre hidro e eólica (o aumento da geração a partir dos ventos normalmente coincide com o período de menos chuvas nos reservatórios do Sul e do Sudeste).

Brasil na COP 27

Boa parte dos países presentes na Conferência Mundial do Clima estão discutindo maneiras de diminuir suas emissões. Porém, os painelistas destacaram o Brasil pela sua matriz limpa, com 84% da geração de eletricidade a partir de fontes renováveis.

Também sinalizou para o grande potencial do país na exploração do hidrogênio verde de forma mais barata e competitividade em relação a outros países.

Clique aqui para acessar os painéis na íntegra no YouTube.

Fonte: gov.br

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