O futuro da energia sustentável no Brasil ganhou força com a sanção da Lei do Combustível do Futuro, assinada pelo presidente Lula. A legislação foi aprovada após intensas negociações no Congresso e tem como foco a promoção da mobilidade de baixo carbono e o fortalecimento da produção de biocombustíveis, consolidando o país como referência na transição energética.

Com a assinatura da lei, o governo garantiu compromissos de investimentos privados de R$21 bilhões, com projeções de alcançar R$260 bilhões nos próximos anos, conforme dados do Ministério de Minas e Energia. Este marco legislativo cria oportunidades para o desenvolvimento de uma economia verde, focada em soluções energéticas inovadoras.

Segundo o presidente, essa lei é um passo decisivo para o crescimento econômico sustentável do Brasil. Lula ainda destacou a importância da colaboração entre o governo e a iniciativa privada para promover essa transição, enfatizando que o país tem o potencial para se tornar um grande líder global no setor.

Biocombustíveis e captura de carbono

A nova lei estabelece programas voltados para a produção de diesel verde, biometano e combustível sustentável para aviação, além de aumentar a mistura de etanol à gasolina e de biodiesel ao diesel. Essas iniciativas visam diversificar a matriz energética do país, promovendo o uso de fontes renováveis e menos poluentes.

Outro ponto de destaque é a regulamentação para captura e estocagem de carbono. A previsão é de que o Brasil consiga evitar a emissão de mais de 700 milhões de toneladas de CO2 até 2037, reforçando o compromisso nacional com a redução de emissões e o combate às mudanças climáticas.

De acordo com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, "a nova legislação coloca o Brasil à frente de uma revolução agroenergética, unindo nossa expertise agrícola com o desenvolvimento de biocombustíveis, tornando setores essenciais mais sustentáveis”.

Com essa legislação, o Brasil não só se posiciona como um importante produtor de energia limpa, mas também se firma como líder global na transição para uma economia de baixo carbono.

 

Fonte: Agência Gov