Vertedouro de água

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) divulgou um aumento da capacidade instalada de geração de energia elétrica da Matriz Elétrica Brasileira  de 2.746,5 megawatts (MW) no primeiro trimestre de 2023.

Esse número representa o dobro do crescimento do mesmo período de 2022, que foi de 1.367 MW.

Novas usinas entram em operação

A entrada em operação comercial de 82 novas  usinas até 31 de março foi um dos principais motivos para esse aumento.

As usinas estão distribuídas em 13 estados de quatro regiões brasileiras, sendo 44 eólicas (1.485 MW), 23 solares fotovoltaicas centralizadas (920,2 MW), 10 termelétricas (278,1 MW), quatro pequenas centrais hidrelétricas (59,8 MW) e uma central geradora hidrelétrica de capacidade reduzida (3,4 MW).

Apenas no mês de março, a expansão na matriz foi de 708,4 MW concentrados em 17 usinas eólicas (338,5 MW), oito solares fotovoltaicas (340,3 MW), duas pequenas centrais hidrelétricas (21,3 MW) e apenas uma termelétrica (8,3 MW).

Crescimento da renovabilidade

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, comemorou o crescimento da renovabilidade da matriz elétrica brasileira, que atualmente é composta por 85% de fontes renováveis. Ele destacou a importância dada a essa questão pelo governo e afirmou que os dados mostram que o país está caminhando para avançar ainda mais na utilização de fontes renováveis.

Capacidade instalada

De acordo com dados do Sistema de Informações de Geração (SIGA) da ANEEL, o Brasil alcançou a capacidade instalada de 191.323,9 MW. Além disso, o sistema conta com mais 19.433 MW de geração distribuída, totalizando mais de 210.700 MW de capacidade instalada de geração de energia, com cerca de 85% de fontes renováveis.

Esses dados são atualizados diariamente com informações das usinas em operação e de empreendimentos outorgados em fase de construção.

A ANEEL informou ainda que as novas usinas entraram em operação nos estados de Minas Gerais (827,7 MW), Rio Grande do Norte (666,4 MW), Bahia (501,6 MW) e Piauí (276,4 MW).

Em março, o maior salto ocorreu em Minas Gerais, com um acréscimo de 334 MW, devido à continuidade da operação do Complexo Sol do Cerrado (usinas fotovoltaicas AC), que já contribuiu com 434 MW de expansão este ano.

Fontes: gov.br

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