Em resposta à redução das chuvas e à consequente baixa nos níveis dos reservatórios hidrelétricos, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) sugeriu ao Governo Federal uma série de medidas preventivas para assegurar que o Sistema Interligado Nacional (SIN) tenha capacidade suficiente para atender à crescente demanda por energia, especialmente nos horários de pico. 

A situação, agravada pelas chuvas abaixo da Média de Longo Termo (MLT), exige uma gestão cuidadosa dos recursos hídricos disponíveis, particularmente na região Norte, essencial para a manutenção do abastecimento durante os horários de maior consumo.

Entre as ações recomendadas estão a preservação dos recursos das hidrelétricas do Norte, a maximização da disponibilidade de potência ao final do período seco com ajustes na manutenção das unidades, a ativação antecipada de termelétricas a gás natural liquefeito (GNL), como a UTE Termopernambuco, a partir de outubro de 2024, e a intensificação do uso de mecanismos de resposta da demanda. 


As recomendações incluem:
        - Minimizar o despacho das usinas hidrelétricas do subsistema Norte, para preservação dos recursos hídricos da região, já com vistas ao atendimento à ponta de carga nos meses de outubro e novembro;

  • A maximização da disponibilidade de potência ao final do período seco, o que considera o adiamento de manutenções, quando possível, e a antecipação do retorno de ativos indisponíveis; 
  • Acionamento de usinas termelétricas a GNL com despacho antecipado, como a antecipação para despacho da UTE Termopernambuco, já a partir de outubro de 2024;
  • A ampliação do uso de ferramentas como os mecanismos de resposta da demanda.

O Operador reforça que todas essas medidas adicionais são preventivas e tomadas justamente


Segundo o ONS, essas medidas são de caráter preventivo e visam garantir o abastecimento energético sem risco de desabastecimento, especialmente nos meses críticos de outubro e novembro.

Fonte: Valor Globo