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19 de fevereiro, 2024
LEITURA DE 5MIN
Sistema Interligado Nacional (SIN) alcança novo pico de consumo a partir de energia sustentável
O Sistema Interligado Nacional atingiu consumo recorde de energia, com mais de 92% provenientes de fontes renováveis
O Sistema Interligado Nacional (SIN) do Brasil atingiu um novo pico no consumo de energia elétrica em 7 de fevereiro, registrando um recorde de 101.860 megawatts (MW) às 14h15. Este feito, marcado por sua expressiva representação de fontes renováveis, destaca a robustez do sistema energético brasileiro.
Confira abaixo mais informações sobre o recorde, a relevância das fontes renováveis, especialmente usinas hidrelétricas, e os esforços contínuos para equilibrar segurança energética e tarifas acessíveis.
O pico de consumo e a dominância renovável
Na tarde de quinta-feira (7/2), o Sistema Interligado Nacional alcançou um marco significativo ao registrar um consumo recorde de energia.
Às 14h15, a carga total atingiu 101.860 megawatts (MW), com uma impressionante contribuição de 92,4% proveniente de fontes renováveis, destacando-se as usinas hidrelétricas, eólicas, solares, além da micro e minigeração distribuída, conforme informações do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
Este feito representa pela terceira vez o pico de consumo mais elevado desde novembro do ano passado.
Ministro de Minas e Energia comemora recorde
O Ministro Alexandre Silveira expressou satisfação com a robustez do Sistema Interligado Nacional: “Nosso sistema deu mais uma prova de sua solidez. Quase 93% da geração de energia elétrica do país foi proveniente de fontes renováveis. No entanto, reconhecemos que nosso trabalho é contínuo. O Ministério de Minas e Energia, juntamente com suas vinculadas, permanecerá dedicado a buscar o equilíbrio entre segurança energética e tarifas acessíveis para os brasileiros”.
Destaques e histórico
Destacando-se entre as contribuições, a Usina Hidrelétrica Belo Monte, localizada no Pará, desempenhou um papel significativo, respondendo por 10% da carga total. A micro e minigeração distribuída (MGD) também desempenhou um papel relevante, contribuindo com 13.953 MW durante o pico de consumo. O Operador Nacional do Sistema Elétrico atribuiu o aumento da carga às elevadas temperaturas do verão brasileiro e ao retorno às aulas.
Vale ressaltar que o recorde anterior de consumo foi estabelecido às 14h20 do dia 14 de novembro de 2023, quando o SIN registrou uma demanda de 101.475 MW. Esse marco ocorreu durante uma onda de calor no Brasil, exigindo uma potência adicional das fontes de energia elétrica, e precedeu o dia em que a carga total ultrapassou pela primeira vez a marca dos 100.000 MW."
Fonte: gov.br
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