Criança abraçando árvore

A busca pela redução de emissões de gases poluentes tem sido uma pauta relevante no mundo inteiro. E o mercado de energia é um dos setores mais estratégicos para protagonizar a transição sustentável.

Isso porque é possível gerar eletricidade por fontes renováveis e limpas através de mudanças na matriz energética para a geração de eletricidade.

As energias solar e eólica são parte destas opções renováveis que ganham espaço e reconhecimento ano após ano, no setor elétrico.

O crescimento tem sido notável e demonstra a tendência em se tornarem líderes da geração elétrica mundial até 2050.

Potencial de energia solar e eólica é 100 vezes maior do que a demanda global de energia

Segundo um relatório publicado pelo The Sky’s the Limit, da ONG Carbon Tracker, o potencial das energias solar e eólica é capaz de atender à demanda global de energia tranquilamente. Inclusive, com as tecnologias atuais, seria possível gerar até 100 vezes mais que o consumo atual.

Analistas calculam que, a partir das taxas de expansão solar e eólica na matriz elétrica mundial, em 2050 essas fontes poderiam substituir totalmente as fontes fósseis, produzindo energia limpa e barata.

Estima-se que em 2030 toda a energia solar e mais da metade da eólica serão bastante econômicas, apoiando novas tecnologias como veículos elétricos e hidrogênio verde.

Ainda de acordo com o estudo, na última década a energia solar cresceu em média 39% por ano. Ou seja, sua capacidade quase dobrou a cada dois anos. Enquanto isso, a energia eólica viu sua capacidade crescer 17% ao ano.

Além disso, os avanços tecnológicos permitiram a redução dos custos na geração: para a solar, a redução média foi de 18% ao ano, desde 2010; a energia eólica teve queda de 9% no mesmo período.

O crescimento desse mercado está atrelado principalmente a mercados emergentes, que têm o maior potencial solar e eólico em relação à demanda doméstica.

Países como o Brasil, além de Austrália e Marrocos, são alguns exemplos e que poderiam também fornecer energia renovável para o resto do mundo de forma abundante, 100 vezes maior do que a demanda.

Onde está a capacidade?

Um relatório da BloombergNEF identificou e separou em quatro grupos os principais países com potencial para aproveitar os recursos solares e eólicos.

  • Superabundante (com potencial pelo menos 1.000 vezes maior do que a demanda):

    Países de baixa renda com baixo uso de energia na África Subsaariana;
  • Abundante (100 vezes maior que a demanda):

    Quase todos os países da América Latina, incluindo o Brasil, além de Austrália e Marrocos, são alguns exemplos e que poderiam também fornecer energia renovável para o resto do mundo;
  • Repleto (10 vezes maior que a demanda):

    Países como China, Índia e Estados Unidos, que têm potencial renovável suficiente para satisfazer suas necessidades domésticas;
  • Esticada (menos de 10 vezes a demanda):

    Países como Japão, Coréia e grande parte da Europa enfrentam difíceis escolhas políticas sobre como explorar seus recursos renováveis ​​de forma mais eficaz.

No Brasil, quais são os estados que mais produzem energia solar e eólica?

Foi divulgado em 2022, dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) indicando o ranking de estados brasileiros que geram energia solar:

  1. Minas Gerais (1.730 MW)
  2. São Paulo (1.323 MW)
  3. Rio Grande Do Sul (1.170 MW) 
  4. Mato Grosso (690 MW)
  5. Paraná (514 MW)

Já em relação à energia eólica, o nordeste sai na frente em geração. Além disso, 80% dos parques eólicos do país estão instalados nesta região.

Segundo o último boletim da ABEEólica, as regiões em destaque são:

  1. Bahia (16,22 TWh)
  2. Rio Grande do Norte (15,59 TWh)
  3. Ceará (5,95 TWh)
  4. Piauí (5,91 TWh)
  5. Rio Grande do Sul (5,81 TWh)

Esse ainda é o início de um movimento que deve se intensificar ainda mais nos próximos anos e alavancar a transição energética no Brasil. As expectativas são otimistas e a energia solar é uma das que possuem maior potencial.

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